Comece aqui

Joinville6Oi, eu sou a Thaís, muito prazer!

Antes que você me pergunte já vou dizendo que eu não tenho nada de especial.

Cresci no interior, no Oeste do Estado do Paraná, Sul do Brasil. Passei os meus anos da faculdade na cidade de Joinville (SC). Viajei por cinco continentes nos últimos cinco anos. Profissionalmente, eu cheguei a concluir um mestrado com linha de pesquisa em experiência de consumo, pela UNISA (University of South Africa). Hoje, eu vivo em Fort McMurray, Alberta (Canadá), com o meu marido e as nossas duas filhas Isabella e Amelie.

Em suma, é isso. Ok, já que você perguntou, vou te contar mais um pouco sobre mim.

Eu comecei a trabalhar aos 13 anos de idade, depois que os meus pais se divorciaram, e desde então passei a tomar uma série de decisões transformadoras. Saí daquela cidadezinha de interior para a “cidade grande” com a intenção de estudar e acabei me formando em marketing, pouco antes de seguir em uma pós-graduação, e largar tudo para viajar pelo mundo.

Embora essa decisão de largar tudo possa ser invejável e muitos de vocês digam “Ah, esse é o meu sonho!”, eu asseguro que não foi nada fácil.

Não foi fácil porque eu viajei com o dinheiro contado. Eu mal sabia falar inglês, e pouco imaginava sobre o que aconteceria quando eu pisaria os pés em terra estrangeira pela primeira vez. 

O que eu queria era me sentir livre. Livre dos horários, das metas e da pressão que o ambiente de trabalho me fez sentir por tantos anos (lembre que eu comecei a trabalhar aos 13). Mas eu também queria exercitar a minha criatividade e “me encontrar”.

E em vez de me encontrar, eu me apaixonei por alguém. Assim como nas dezenas de vezes que eu me apaixonava desde a minha adolescência. Mas, dessa vez eu deveria ter entendido mais rápido que aquele relacionamento não poderia ter futuro. E não apenas porque vivíamos em dois continentes distantes, mas porque aquele não era o momento certo.

E essas entrelinhas na minha história ajudaram a construir quem eu me tornei.

Eu repito que não foi nada fácil. Eu tive que reconstruir a minha vida quando voltei ao meu país, tive que buscar um novo trabalho para sobreviver e buscar algum meio de estabilidade. E quando eu finalmente me senti de volta à minha zona de conforto,  conheci quem seria o meu esposo. Em um avião. Em uma conexão de cinco horas (de Houston a Bogotá). Desde então, todos viveram felizes para sempre.

Espera. Você não acreditou nesta última frase, né?

Ah, bem, ufa! Na realidade, em apenas seis semanas depois de encontrar aquele garoto no avião (em 2014), nos casamos e eu me mudei para a África do Sul, onde nove meses mais tarde nasceria a nossa primeira filha, Isabella.

Logo, mudamos para Lima (no Peru), onde nasceu a nossa segunda filha, a Amelie. Foi em Lima que eu conclui meu mestrado iniciado na África do Sul. Foi lá também que eu dediquei dias privada de sono na criação de duas filhas pequenas enquanto eu publicava meu primeiro livro. Lima acabou fomentando a minha compulsão pela comida, mas esse não é o tópico aqui.

Mudamos de Lima para Alberta, no Canadá, no final de 2018. Repito, deixamos o verão em um país tropical para experimentar a sensação de até -50 graus do inverno canadense. E se você acha que isso não foi um desafio grande o suficiente para mencionar aqui, feche logo essa página. Vá correr ao redor da quadra com seu tênis importado e cuide pra que o seu suor não te afogue no próprio umbigo!

Brincadeiras à parte. Em meio ao caos que a minha vida acabou se tornando, essa tornou-se a minha filosofia:

Todos passamos por desafios. Se eu aprendi a lidar com os meus desafios de alguma maneira, essa mesma maneira pode não funcionar para você. Isso é fato, mas nem por isso eu devo deixar de compartilhar o que eu aprendi, porque o aprendizado compartilhado se multiplica. Basta encontrar um meio para isso.

O meio que eu encontrei para multiplicar os meus aprendizados foi este blog. Não é a toa que a função dele é servir como

Um guia absoluto para millennials.

Como um blog dedicado para millennials, eu escrevo aqui sobre assuntos tão recorrentes na minha vida quanto na vida de qualquer outro jovem da mesma geração. Isso inclui tópicos relacionados à decisões de carreira, educação formal, formação de hábitos, maternidade, casamento, estilo de vida, minimalismo, liberdade financeira e muito mais.

Agora, você pode estar questionando-se de onde vem a minha “bagagem” para falar de todos estes assuntos. Calma, eu explico.

Enquanto os meus colegas da universidade tomavam cerveja e comiam coxinha depois das aulas, eu ia direto pra casa e aproveitava para ler no caminho. Eu lia sobre psicologia, mindfulness, intuição, inteligência emocional e neurociência. Enquanto eu estudava marketing na universidade, também me deparei com vários livros sobre comportamento humano.

Não preciso te dizer que os meus amigos deveriam me considerar a garota mais “nerd” da sala. O meu ponto não é esse. Eu só quero te dizer que passei muito tempo lendo sobre todos estes tópicos que escrevo aqui no blog.

Ler sempre foi uma paixão e, de repente, me senti capaz de transformar essa paixão em trabalho. Eu falo do trabalho de ler para, então, escrever aqui no blog. E ainda que eu não seja empregada das 8h às 18h, e não ganhe dinheiro algum com esse blog, esse trabalho me deixa feliz e realizada como nenhuma outra função que eu já exerci.

Nesse ponto, você deve estar questionando-se “mas como você sobrevive?”, “Isso não é totalmente inviável?!”

Veja, eu realmente acredito que escrever para um blog possa ser rentável. Por enquanto não é essa a minha intenção. Porque agora eu ainda posso contar com a fortuna que o meu marido faz em uma grande multinacional (claro que isso não é verdade. Ele trabalho duro, mas não ganha uma fortuna. A verdade é que o dinheiro que ele faz é o suficiente para sustentar o nosso estilo de vida, digamos, “frugal”).

Você viu? Eu tenho um sistema de apoio — inclusive financeiro — que me permite seguir escrevendo e me dedicando para este canal. E, se você acha que isso é uma perda de tempo, eu te convido para refletir sobre o tamanho da recompensa que eu sinto quando vejo que as minhas humildes experiências podem servir de inspiração para outras pessoas que querem tornar-se a melhor versão de si mesmas.

Eu confesso que daria piruetas de alegria se eu soubesse que você deseja me seguir nesta caminhada. Vem comigo?

Mas antes de partir, eu deixo o link para a minha página de contato. Por meio desta página você pode fazer qualquer pergunta ou crítica pessoal. Eu posso não responder imediatamente, mas eu prometo que leio e respondo tudo.

Um grande abraço e nos vemos por aqui!

Thaís Brülinger

7 comentários sobre “Comece aqui

  1. Pingback: O começo e a minha missão – Thaís Brülinger

  2. Pingback: O começo e a minha missão - Thaís Brülinger

    • Olá Ronaldo,

      Que bom ter você por aqui! Eu também sabia pouco sobre “minimalismo”, embora tenha vivido esse estilo de vida por muito tempo desde a minha infância. Em suma, trata-se de levar uma vida mais simples, dando ênfase para o que mais importa. De fato, fez toda a diferença para mim reconhecer esse conceito e aplicar em vários aspectos da minha vida. Veja como eu fiz isso aqui: https://thaisbrulinger.com/6-passos-faceis-para-tornar-a-sua-vida-mais-simples/ e seja bem-vindo para explorar o meu blog!

      Abraços,
      Thaís

      P.S: Encontrei o seu nome em seu próprio blog, que acabo de seguir. Parabéns pelo trabalho!

      Curtir

  3. Parabéns pelo teu relato, tua luta e intenção de uma vida cheia de descobertas e sacrificios. Sou tradutor e legender e estou na metade de meu primeiro livro e suas dicas foram cruciais para o seguimento de meus planos. Deus te abençõe e sucesso sempre.

    Curtido por 1 pessoa

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